Ao inspirar-me nos trabalhos de fotógrafas como Adrienne Salinger, cuja série "In My Room" captou a essência da vida adolescente na década de 1990, e Ryan McGinley, conhecido pelas suas representações cruas e autênticas da cultura jovem, procurei criar um corpo de trabalho que, através do uso de dois meios fotográficos diferentes (fotografia analógica e instantânea), apelasse à noção de identidade de diferentes formas.

    Desta maneira, com base na instantaneidade e na separação de cada indivíduo do seu espaço, a minha utilização da Polaroid propõe uma visão mais analítica do quanto de identidade podemos obter quando nos é dado zero contexto sobre quem uma pessoa pode ser.

    Enquanto a natureza dos retratos nos quartos convida os espetadores a conectarem-se a um nível mais íntimo e pessoal, as polaroids sugerem uma infinidade de associações de caráter, deixando espaço para possíveis conflitos e choques de identidade.

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    Drawing inspiration from the work of photographers such as Adrienne Salinger, whose “In My Room” series captured the essence of teenage life in the 1990s, and Ryan McGinley, known for his raw and authentic depictions of youth culture, I sought to create a body of work that, through the use of two different photographic mediums (analog and polaroid photography), appealed to the notion of identity in different ways.

    In this way, based on the immediacy and separation of each individual from their space, my use of the Polaroid offers a more analytical view of how much identity we can achieve when we are given zero context about who a person might be.

    While the nature of the bedroom portraits invites viewers to connect on a more intimate and personal level, the Polaroids suggest a multitude of character associations, leaving room for potential conflicts and identity clashes.